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O que é gestão ativa? Entenda como interfere nos fundos de investimento

O que é gestão ativa? Entenda como interfere nos fundos de investimento

Os fundos de investimento podem ter gestão ativa ou passiva. Ambas são interessantes. Entretanto, a primeira pode ser mais atrativa.

Isso porque o gestor busca superar a rentabilidade do indexador. Assim, a gestão ativa pode fazer a diferença no rendimento dos investidores.

Por isso, é necessário entender esse conceito. Neste post, vamos explicá-lo melhor. Saiba mais.

O que é gestão ativa?

Primeiramente, a gestão ativa é uma estratégia de fundos de investimento. Ela prevê que o gestor é livre para escolher os ativos que comporão a carteira. Seu objetivo é superar a rentabilidade do benchmark.

Esse é o índice de referência adotado pelo fundo de investimento. Os principais são:

Tudo depende do tipo de fundo de investimento. De toda forma, a gestão ativa tende a apresentar um risco maior. Isso porque é difícil encontrar oportunidades com rentabilidade acima da média.

Além disso, a volatilidade tende a ser mais elevada. Com isso, o desempenho da carteira varia muito. A estratégia adotada pelo gestor determina a oscilação.

Quais são suas características?

A gestão ativa tem algumas peculiaridades. Suas principais características são:

  • liberdade de investimento;
  • maior rentabilidade;
  • desempenho eficiente no longo prazo;
  • aprofundamento da análise de mercado;
  • carteira volátil.

Todas essas características tornam o trabalho desafiador. Por outro lado, os fundos de gestão ativa costumam ter analistas e gestores especializados. Além disso, há uma dedicação maior na busca por grandes oportunidades.

Desenho de um executivo com dois sacos de dinheiro ao seu lado e lâmpadas sinalizando ideias para melhorar a gestão ativa de um fundo de investimento

Quais são as vantagens da gestão ativa?

Nesse sentido, o principal benefício é a possibilidade de rentabilidade acima do benchmark. Além disso, um profissional especializado cuida do capital e da aplicação da gestão.

Assim, é uma alternativa para quem deseja diversificar a carteira a baixo custo. Por isso, é indicado para quem deseja correr mais riscos e iniciar na renda variável.

E as desvantagens?

Por outro lado, também existem pontos negativos. Os fundos com gestão ativa costumam ter taxas de administração mais elevadas.

Isso porque exigem uma equipe ainda mais qualificada. Além disso, é preciso ter um gestor mais experiente e dedicado ao fundo.

Ainda existem outros dois pontos. Um deles é a alta volatilidade. O outro é a possibilidade de não superar o índice de referência.

Qual a importância do gestor?

Esse profissional é responsável por analisar e escolher os ativos que comporão a carteira. Por isso, é necessário saber avaliá-lo. Assim, é possível tomar a decisão certa.

O que considerar nesse processo? As principais variáveis são:

  • gestão histórica do gestor. A rentabilidade passada não traz garantias. Apesar disso, é um bom indicativo para ver a chance de ter bons resultados;
  • composição da carteira do fundo de investimento. Nessa análise, confira se os riscos e as estratégias adotadas pelo gestor estão alinhados aos seus objetivos pessoais;
  • taxa de administração;
  • analistas que trabalham no fundo;
  • benchmark utilizado;
  • tipo de fundo, para ver se está adequado às suas necessidades.

Gestão ativa x passiva: quais as diferenças?

Ambas as estratégias são aplicadas em fundos de investimento. Antigamente, poucos adotavam o tipo de gestão ativa. Agora, o cenário mudou.

Um dos motivos são as características da gestão passiva. Nesse caso, o gestor apenas busca replicar a performance de um benchmark. Portanto, não existe o objetivo de ultrapassá-lo.

Por isso, existem algumas vantagens no modelo passivo de gestão. Por exemplo, os custos são menores, há mais previsibilidade de retorno e desempenho mais eficiente no longo prazo.

Ao mesmo tempo, é impossível obter ganhos acima da média do mercado. Por isso, a escolha do modelo de gestão depende do seu perfil de investidor.

Caso você queira ganhar mais, vale a pena considerar a gestão ativa. No entanto, é preciso saber que há mais riscos nessa escolha. Apesar disso, as duas opções são interessantes.

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    Jacinto Neto
    Jacinto Neto Analista CNPI e sócio do Funds Explorer
    Formado em administração pública pela FGV-SP, mestre em Finanças e Controladoria pela FIPECAFI, analista CNPI e sócio do Funds Explorer. Possui experiência maior que 5 anos, trabalhando com estratégia de investimentos, planejamento e modelagem financeira, além de análise de fundos de investimento imobiliário.

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