Finanças Corporativas

Administração financeira: entenda os 5 conceitos básicos

Administração financeira: entenda os 5 conceitos básicos

Dentro de uma empresa, uma boa gestão de finanças influencia diretamente no desenvolvimento de seus produtos, projetos e, claro, nos seus resultados. Enfim, para que uma instituição seja bem-sucedida, é preciso que ela tenha uma boa administração das finanças.

A administração financeira tem como responsabilidade controlar os recursos, investir em pontos focais de rentabilidade, estudar os melhores meios para aplicar o capital, entre outros. 

Para entender melhor o conceito, traremos os 5 principais conceitos dentro da administração financeira de empresas.

O que é Administração financeira?

Entende-se como administração financeira a gerência dos bens de uma organização, a condução dos investimentos de capital e o planejamento dos recursos.

Dessa forma, definimos como uma técnica para controlar com eficácia todos os parâmetros relacionados a finanças de uma determinada empresa.

Considerando análise de investimentos, planejamento financeiro, crédito, controle de estoque, entre outros parâmetros.

Porque ela é tão importante?

O controle de finanças de uma empresa pode elevar seu status, rendimento e lucro, mas também tem o poder (se mal executado) de quebrar uma empresa.

Essa análise é algo que vai além de um gráfico ou de price action, mas cria investimentos mais assertivos.

Levando em consideração que é a partir das finanças que toda estrutura organizacional de uma empresa é formada, podemos notar a importância de uma administração de recursos. 

Cada movimentação de capital deve ser muito bem planejada para que não haja desperdícios ou pelo menos os riscos devem ser muito bem calculados.

5 conceitos iniciais para uma boa administração financeira

Para entender de fato na prática o que é a administração financeira dentro de uma empresa, atente-se às 5 boas práticas listadas a seguir:

Controle de estoque

Grandes problemas podem se iniciar ou terminar em uma negligência no setor de estoque.

Por exemplo: se uma empresa de tecnologia brasileira produz celulares, porém, em seus canais de vendas, a empresa anuncia uma quantidade de produto em estoque superior ao que de fato ela tem disponível para venda.

Para além de poder gerar uma experiência desagradável ao consumidor, a empresa pode perder oportunidades de vendas, precisar realizar reembolsos e até correr riscos judiciais com derivados dessa ineficiência em sua cadeia.

Conciliação bancária

Colocada de maneira simples, a conciliação bancária corresponde à comparação entre o que a empresa tem em seu controle interno das suas finanças com o que está em seu extrato bancário.

Ou seja, seu DRE e reservas realmente estão condizentes com a realidade?

Definição de custos e preços

A definição de custos e preços é uma das áreas que deve melhor funcionar dentro de uma empresa, afinal é indispensável que os preços dos produtos sejam justos para quem oferta e quem procura. 

Calcula-se o ajuste do preço a partir dos custos, gastos e margem de lucro visada e não deve ser superavaliada ou abaixo do valor a fim de ter uma empresa com produtos bem posicionados no mercado.

Destinação do Lucro Líquido

Trata-se do balanço entre os investimentos, financiamentos e destinação do lucro líquido. Ou seja, o que resta após todos os descontos com gastos de ativos e passivos. Na prática, o lucro líquido é o recurso monetário que circula dentro da empresa, portanto deve ser bem estruturado as áreas que será destinado. 

Controle sobre receita e lucro

Por último, controle sobre a receita e o lucro é um conceito fundamental para todo o planejamento, administração e, claro, controle financeiro de uma empresa. São os principais medidores se a empresa está saudável financeiramente ou não.


Acredita-se que com esses conceitos de administração financeira bem estruturados dentro de uma empresa, um empreendedor iniciante terá um ótimo avanço de seu negócio, podendo alavancar seus investimentos e produtos.

ACESSO RÁPIDO
    Jacinto Neto
    Jacinto Neto Analista CNPI e sócio do Funds Explorer
    Formado em administração pública pela FGV-SP, mestre em Finanças e Controladoria pela FIPECAFI, analista CNPI e sócio do Funds Explorer. Possui experiência maior que 5 anos, trabalhando com estratégia de investimentos, planejamento e modelagem financeira, além de análise de fundos de investimento imobiliário.

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