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Desvendando fundos de investimento: como ter uma carteira diversificada e rentável

Desvendando fundos de investimento: como ter uma carteira diversificada e rentável
fundos de investimento

Fundos de Investimento são entidades criadas com o objetivo de captar recursos e investir em carteiras de ativos do mercado financeiro e imobiliário, englobando tanto investimentos em Renda Fixa como em Renda Variável.

A grande vantagem desses fundos é a de possibilitar o acesso fácil a uma carteira diversificada e administrada por gestores profissionais, tornando o investimento mais acessível e seguro para os iniciantes.

Para um investidor iniciante, escolher entre as diversas possibilidades de investimentos e montar uma carteira rentável e diversificada pode parecer uma tarefa desafiadora. No entanto, com a popularização dos conteúdos sobre os ativos, cada vez mais pessoas estão buscando os melhores Fundos de Investimento e carteiras recomendadas como forma de dar os primeiros passos e fazer seu dinheiro render.

De acordo com um levantamento recente do Valor Investe, a indústria de Fundos e carteiras recomendadas já conta com um montante expressivo de R$ 130 bilhões aplicados.

Lembrando sempre que, apesar da conveniência e segurança oferecida pelos Fundos, é sempre importante buscar conhecimento sobre o tema e, se possível, consultar um assessor financeiro para encontrar as melhores opções de acordo com o perfil e objetivos individuais. O investimento responsável é a chave para alcançar o sucesso financeiro a longo prazo.

Para o gestor de estratégia macro na AZ Quest, Gustavo Menezes, a perspectiva é de melhora no cenário macroeconômico e início do ciclo de corte nos juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

“Hoje o investidor pessoa física está desfrutando do cenário de juros altos, concentrando aplicações em renda fixa, sem precisar de muito esforço para ter uma renda bacana. Eu sou defensor de fundos multimercados por conta dessa facilidade de ver as mudanças rápidas, e comprar os ativos por um preço mais vantajoso”, afirmou Menezes.

Segundo o gestor da AZQuest, o cenário agora para o investidor é aumentar a parcela de fundos multimercados é muito vantajoso. É o primeiro passo para voltar para as aplicações de risco, apimentar o portfólio.

Conheça abaixo os principais tipos de fundos e suas vantagens:

1. Fundos de Renda Fixa: Renda previsível e baixo risco

Os Fundos de Renda Fixa direcionam os recursos dos cotistas majoritariamente para ativos como Tesouro Direto, CDBs, debêntures, LCIs, e LCAs. Esses Fundos são considerados de risco baixo, pois investem em produtos financeiros com rentabilidade mais previsível, garantindo maior segurança ao investidor.

2. Fundos de Ações: Potencial de retorno e maior risco

Nos Fundos de Ações, os gestores montam uma carteira de ações seguindo a estratégia do Fundo. Podem ser de gestão passiva, buscando refletir um índice de referência (como o Ibovespa), ou de gestão ativa, com o objetivo de superar os índices. Esses Fundos são considerados de risco alto, pois investem pelo menos 67% dos recursos no mercado de ações, oferecendo maior potencial de retorno.

3. Fundos Multimercados: Versatilidade e diversificação

Os Fundos Multimercados combinam aplicações em Renda Fixa, renda variável e cotas de outros Fundos, resultando em diferentes níveis de risco e retorno. Sua versatilidade permite a alocação em várias opções do mercado, proporcionando diversificação ao investidor.

4. Fundos Cambiais: Lucros com moedas estrangeiras

Os Fundos Cambiais visam lucrar com investimentos em moedas estrangeiras, como o dólar e o euro, especialmente por meio de operações com derivativos. Pelo menos 80% do patrimônio do Fundo é investido em moedas, sendo uma opção para proteger o poder de compra em momentos de volatilidade no mercado cambial.

5. Fundos de Dívida: Investimento em títulos da dívida da União

Os Fundos de Dívida aplicam ao menos 80% do patrimônio em títulos da dívida da União, proporcionando ao investidor acesso a papéis emitidos pelo governo brasileiro e negociados no exterior.

6. ETFs: Acompanhamento de índices de mercado

Os ETFs funcionam de forma semelhante aos Fundos de Ações, mas buscam seguir o desempenho de um índice específico, como o Ibovespa ou o índice de Small Caps. A vantagem dos ETFs é que suas cotas podem ser compradas diretamente na Bolsa de Valores.

7. Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs): Exploração do mercado imobiliário

Os Fundos Imobiliários investem em ativos do segmento imobiliário, como imóveis, certificados de recebíveis imobiliários e letras de crédito. Seus ganhos são provenientes da exploração desses ativos, e os lucros são distribuídos entre os cotistas.

A diversidade de Fundos de Investimento permite que cada investidor encontre a opção mais adequada aos seus objetivos financeiros e tolerância ao risco. Antes de investir, é essencial entender as características de cada tipo de Fundo e buscar assessoria financeira para tomar decisões informadas e estratégicas. Invista com consciência e conhecimento para alcançar seus objetivos financeiros com sucesso.

Principais vantagens de investir em fundos

Ao investir em Fundos de Investimento, você pode desfrutar de uma série de vantagens que tornam essa modalidade de aplicação atrativa e acessível a diversos perfis de investidores.

1. Diversificação de Investimentos:

Os melhores Fundos de Investimento oferecem acesso a uma carteira diversificada de ativos, permitindo que o seu dinheiro seja alocado em diversos segmentos do mercado financeiro e imobiliário. Essa diversificação reduz os riscos e aumenta as chances de retorno positivo.

2. Gestão Profissional:

Os Fundos de Investimento são acompanhados de perto por gestores e empresas profissionais que analisam o mercado diariamente. Esses especialistas estão empenhados em tomar decisões estratégicas para maximizar o potencial de lucro do Fundo.

3. Facilidade de Acesso:

Com centenas de Fundos disponíveis no mercado, investir se torna uma tarefa mais simples e acessível. Os Fundos de Investimento oferecem opções variadas, permitindo que você escolha aqueles que melhor se adequam aos seus objetivos financeiros.

4. Menos Trabalho de Acompanhamento:

Ao investir em Fundos, você delega a responsabilidade de gerenciamento para os profissionais, o que reduz a necessidade de acompanhamento constante por parte do investidor.

5. Redução da Volatilidade:

Os Fundos de Investimento são eficientes para reduzir a volatilidade da sua carteira de investimentos, proporcionando mais estabilidade e segurança aos seus recursos.

6. Baixo Investimento Inicial:

Muitos Fundos de Investimento permitem aplicações com baixo investimento inicial, tornando-os acessíveis a investidores com diferentes níveis de capital.

7. Fácil Compreensão:

Mesmo para investidores iniciantes, os Fundos são de fácil compreensão. As informações sobre o Fundo, sua estratégia e performance são apresentadas de forma transparente e acessível.

8. Acesso a uma Variedade de Ativos:

Os Fundos de Investimento oferecem acesso a uma grande variedade de ativos do mercado financeiro, possibilitando a participação em oportunidades que, de outra forma, poderiam ser difíceis de alcançar, inclusive no segmento da Renda Fixa.

Guia Prático: Como escolher os melhores fundos

Ao selecionar os Fundos de Investimento mais adequados para seus objetivos financeiros, é essencial avaliar diversos fatores importantes. Veja abaixo os principais aspectos que você deve levar em conta na hora de comparar e escolher os Fundos:

1. Prazo de Resgate:

Verifique o tempo de espera entre a solicitação de saque e o valor ser disponibilizado em sua conta na corretora. Isso varia em dias úteis e pode afetar sua liquidez financeira.

2. Nível de Risco:

Compreenda o nível de risco do Fundo, que pode ser alto, médio ou baixo, de acordo com a carteira adotada pelo gestor e sua própria constituição. Fundos de Ações são mais arriscados que Fundos de Renda Fixa. Alinhe a estratégia do Fundo ao seu perfil de investidor e pondere a relação risco-retorno.

3. Taxas e Custos:

Observe as taxas de administração e de performance cobradas pelo Fundo. Além disso, esteja ciente do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e do Imposto de Renda sobre a rentabilidade dos Fundos.

4. Investimento Mínimo:

Confira o valor mínimo necessário para entrar no Fundo, caso não possua nenhuma cota. Essa quantia é definida pela gestora do Fundo, de acordo com a estratégia adotada.

5. Relatório Gerencial:

Acesse o Relatório Gerencial e as informações de Regulamentação do Fundo para entender melhor os resultados e as regras aplicadas.

6. Rentabilidade:

Verifique a rentabilidade passada do Fundo, mas lembre-se que ela não garante retornos futuros. Avalie a consistência de desempenho da gestora ao longo do tempo.

7. Índice de Sharpe:

O Índice de Sharpe ajuda a comparar o retorno de um fundo de investimento em relação ao seu risco. Utilize-o para identificar opções com melhor remuneração e menores riscos, proporcionando um portfólio diversificado e inteligente.

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