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Veja 5 razões para começar a investir em ETFs em 2024 

Veja 5 razões para começar a investir em ETFs em 2024 
Investimento: ETF. Foto: iStock

Investidores com perfis conservador e moderado possuem diversas opções para alocar seu dinheiro com segurança e retorno garantido, e uma delas é o Exchange Traded Fund (ETF), também conhecido como Fundos de Índice, que vêm ganhando atenção nos últimos anos como alternativas também para os iniciantes.  

Os ETFs funcionam como uma cesta de ativos que buscam replicar o desempenho de um índice específico, como o Ibovespa e IFIX no Brasil ou o S&P 500 nos Estados Unidos. 

Quando falamos em índices, o investidor já pensa no Ibovespa, que é um dos mais famosos do mercado. Ele funciona como uma cesta na qual são reunidas as ações das principais empresas listadas na bolsa brasileira. O ETF é capaz de replicar índices, como o Ibovespa, comprando os papéis das empresas na mesma proporção que elas constam nos índices.  

Ainda usando o Ibovespa como exemplo, os ETFs ‘BOVA11’ e ‘BOVV11’, por exemplo, são ativos que replicam as variações do principal índice da bolsa brasileiro. Portanto, se o Ibovespa acumula ganhos de 5% em um ano, o ETF terá os mesmos ganhos. 

Com promessas de diversificação, liquidez e acessibilidade, os ETFs têm conquistado a atenção dos investidores, mas, como em qualquer empreitada financeira, há riscos a serem considerados. 

ETFs: vantagens 

Entre as principais vantagens apresentadas pelo ETF está a diversificação, já que o fundo replica dezenas de ativos de um índice, além da liquidez. Por ser negociado em bolsa, a facilidade na compra e na venda é maior. 

Além disso, ETFs prometerem rentabilidades interessantes, a depender do fundo. Outra vantagem é a facilidade de negociar, característica vantajosa para quem está começando na bolsa ou nunca teve a experiência. 

O investidor não precisa criar estratégias com os ETFs, já que quem determina os ativos a serem comprados são os gestores do fundo. 

O investimento mínimo do ETF é bem baixo – uma grande vantagem competitiva, pois na B3 eles são vendidos por lote-padrão de apenas uma unidade, deixando o ativo mais acessível para qualquer investidor. 

Desvantagens 

Agora que já vimos as vantagens de ter ETFs na carteira, vamos às desvantagens. 

As gestoras que montam a cesta de ativos em um ETF cobram por essa gestão, assim como gestoras de fundos. A chamada Taxa de Administração, apesar de ser um peso extra, não costuma passar de 1%, sendo a cobrança já embutida no preço do ativo, sem ser paga diretamente pelo investidor. 

Outro ponto negativo é a cobrança de Imposto de Renda na hora da venda do ativo. 

Além disso, a gestão passiva dos ETFs, que busca apenas replicar o índice, pode limitar o potencial de ganhos quando comparada à gestão ativa de um fundo tradicional. 

Entre os riscos deste investimento está a volatilidade do mercado. Mesmo que a diversificação seja uma vantagem, as flutuações podem afetar o valor líquido do fundo. 

Como usar o ETF em sua carteira? 

Como já foi falado, os ETFs são ótimas alternativas para quem busca diversificação da sua carteira. São uma forma de um investidor conservador apimentar um pouco seu portfólio, colocando uma pitada de risco. 

Use os ETFs como aquela pequena tomada de risco que irá garantir a você maior exposição em ações na Bolsa, porém de uma forma que não agrida o seu perfil de investidor

Pesquisar fundos

Como cada ETF é projetado para seguir um índice específico, seja ele de ações, títulos ou commodities, entender a composição deste índice é fundamental para avaliar o desempenho esperado do ativo comprado. 

Como exemplo, se um investidor deseja exposição a setores tecnológicos, deve escolher um ETF que siga um índice relevante nesse campo. 

Vale ressaltar que nem todos os ETFs são iguais. Além dos fundos de índice tradicionais, existem ETFs temáticos, setoriais e de renda fixa, entre outros. 

Cada um possui sua própria estratégia e riscos associados. Enquanto os ETFs temáticos podem oferecer exposição a tendências específicas, como energias renováveis ​​ou inteligência artificial, eles também podem ser mais voláteis devido à concentração em um setor. 

No entanto, como em qualquer escolha financeira, a educação e a pesquisa minuciosa são imperativas para maximizar as vantagens e minimizar os riscos. 

Tipos de ETF 

Índices de Renda Fixa: Os ETFs também estão no mercado de renda fixa. Na Bolsa brasileira é possível encontrar quatro ETFs de Renda Fixa, que compilam títulos do Tesouro IPCA+ e o IMA-B, da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).  

Índice de Small Caps: Existe ETF específico para quem quer seguir o rendimento do índice Small Cap da B3, que mede o desempenho das ações com baixo volume de negócio na Bolsa. O código desse ativo é SMALL11. 

Índices S&P500: Existem dois ETFs disponíveis na B3 que têm em sua carteira ativos que espelham o S&P 500, principal índice da bolsa de Nova York. 

Criptomoedas: O HASH11 é um ETF de criptomoedas que levantou R$ 600 milhões em sua estreia na B3 em 26 de abril de 2021.

Como investir 

Agora que você já sabe o que é ETF, é hora de aprender a fazer esse investimento. 

Em primeiro lugar, você deve ter uma conta aberta em uma corretora e realizar uma transferência em dinheiro para poder comprar os investimentos.  

Agora, que você já está habilitado a investir, pode acessar um home broker ou aplicativo da corretora para escolher os produtos a serem adquiridos. Em seguida, digite o código que corresponde ao ETF que você quer. Preencha a quantidade e confirme a compra. Ao final, aparecerá um resumo da transação e você clica em ‘enviar ordem’. Pronto, agora você já tem um ETF. 

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