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Fundos Imobiliários

Mercado de FIIs: entenda a história e seu funcionamento

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Os Fundos Imobiliários são uma forma de investir que cada vez mais ganha popularidade no Brasil. Mas você sabe como funciona o mercado de FIIs que está por trás de tudo isso?

Se você tem interesse em conhecer mais sobre este setor, acompanhe até o final e entenda um pouco sobre o mercado de FIIs.

A história dos FIIs: como tudo começou?

O setor imobiliário é um velho conhecido dos brasileiros. Afinal, comprar ou construir imóveis para revender ou alugar é uma forma muito comum de conseguir renda imobiliária. Mas como surgiu o investimento moderno que vemos hoje?

Tudo teve início em junho de 1993, quando os Fundos Imobiliários foram criados. Apenas seis meses depois, veio o pedido de registro do que viria a ser o primeiro FII — o Memorial Office, que existe até hoje.

Desde então, ao longo de 25 anos, o mercado vem crescendo cada vez mais, ganhando novos investidores, alcançando mais visibilidade e ajudando milhares de pessoas a conquistarem a tão sonhada independência financeira com geração de renda passiva.

Hoje, os FIIs são um investimento muito versátil, sendo adequado até mesmo para quem nunca investiu em outra área antes. Continue acompanhando e confira como vem sendo o crescimento do mercado de Fundos Imobiliários!

Existem quantos Fundos Imobiliários?

Atualmente, existem 762 Fundos Imobiliários registrados na CVM, que acumulam um patrimônio líquido de R$188 Bilhões.

Todo FII precisa ser registrado na CVM, porém, nem todos estão listados na B3 (Bolsa de Valores). Considerando os que estão, há um total de 437 Fundos.

No início, os FIIs eram feitos especialmente para investidores qualificados, mas isso mudou muito de lá para cá e essa restrição já não existe mais.

Hoje, existem FIIs indicados para todos os perfis de investidor, sendo uma modalidade de investimentos adequada, inclusive, para iniciantes, que nunca aplicaram em qualquer setor, como citamos antes. São exemplos de tipos de FIIs nos quais você pode investir:

  1. Fundos de Tijolo (imóveis físicos)
  2. Fundos de Papel (recebíveis imobiliários, como os CRIs)
  3. Fundos Híbridos (Papel e Tijolo)
  4. Fundos de Fundos (cotas de outros FIIs)
  5. Fundos de Logística (galpões logísticos, condomínios logísticos, etc)

Sendo assim, dentre todos estes 437 FIIs que estão listados atualmente na Bolsa de Valores brasileira ou fora, é possível escolher ótimas combinações para manter uma carteira diversificada e de bom rendimento para um cotista.

Número de investidores em Fundos Imobiliários

Assim como a quantidade de FIIs registrados, o número de investidores também aumentou muito ao longo dos anos, tendo uma “explosão” em 2019 e, atualmente, somos quase dois milhões de investidores.

Apesar da quantidade de cotistas estar crescendo desde 2019, podemos observar, também, um aumento expressivo entre os anos de 2021 e 2022. Um dos motivos para isso foi a redução da taxa de juros, que ocorreu até 2021.

Além disso, o aperfeiçoamento da qualidade da classe de ativos dos FIIs também teve um papel muito importante para o aumento do interesse geral pelo setor dos investimentos imobiliários.

De 15 anos para cá, os Fundos Imobiliários tomaram seu lugar nos investimentos, e investir em FIIs parou de ser visto por muitas pessoas como um negócio “alternativo”, complicado e de alto risco.

Além disso, os FIIs ganharam visibilidade por terem se tornado um investimento muito acessível: com apenas R$100 (ou até menos), você pode investir em Fundos e começar a receber seus dividendos.

E qual é o tipo de investidor de FIIs?

Atualmente, a maior porcentagem de investidores em FIIs são Pessoas Físicas. Existem motivos para isso, como a isenção do Imposto de Renda nos FIIs para este caso.

Os investidores institucionais também ocupam um bom espaço em meio ao número total de investidores: são estes as instituições que gerem o capital de terceiros, aplicando o montante em investimentos lucrativos para seus cotistas. Exemplos disso são os bancos, seguradoras e Fundos de Investimento.

Quais são os FIIs mais negociados atualmente?

Entre os FIIs mais negociados em setembro de 2022, estão:

Os FIIs de Papel, neste mês, foram 0,7% e 0,4%, respectivamente, mais negociados do que os Fundos de Tijolo.

Este fato se deu devido à deflação vista recentemente, que afetou de forma negativa os FIIs de Papel. Eles, então, passaram a apresentar descontos não vistos há bastante tempo no setor.

Com isso, muitos investidores compraram cotas com desconto, garantindo retornos melhores quando esses papéis estiverem valorizados novamente — uma estratégia muito comum entre investidores de Fundos Imobiliários.

É por esse e outros motivos que é tão importante conhecer o mercado de FIIs e suas fases. Assim, o investidor consegue aproveitar as melhores oportunidades, sem se deixar levar pelo chamado “efeito manada”.

Os FIIs de Tijolo, por sua vez, foram considerados baratos e rentáveis, ocupando seus espaços, também, no topo do ranking de setembro.

Nos últimos 12 meses, os três FIIs mais negociados na Bolsa foram o KNIP11, o HCTR11 e o KNCR11, ambos FIIs de Papel.

O mercado imobiliário, no Brasil, é um setor considerado promissório, que ainda tem muito a crescer e se desenvolver. No entanto, antes de começar a investir, é muito importante estudá-lo e conhecer seu ciclo.

O acesso à informação de qualidade e a fontes confiáveis é essencial para que o investidor consiga traçar um caminho satisfatório, por isso, certifique-se de fazer sempre boas pesquisas.

Todos os dados e gráficos apresentados neste artigo foram extraídos do Boletim FII, disponível para todos no site oficial da B3.
Se o ajudamos a entender como funciona o mercado de FIIs e como se deu sua evolução ao longo das últimas décadas, acompanhe nossos artigos e aprenda muito mais sobre como investir em Fundos!

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