O SNFZ11 encerrou novembro de 2024 com resultado de R$ 1,369 milhão, alta de 93% frente a outubro. As receitas distribuíveis somaram R$ 1,353 milhão, enquanto as despesas ficaram em R$ 73,1 mil, reforçando eficiência operacional no mês. O fundo distribuiu R$ 1,144 milhão em proventos, o que corresponde a R$ 0,10 por cota e dividend yield anualizado de 12,82%, mantendo a consistência do padrão de pagamentos observado desde o segundo semestre de 2025.
A base de investidores do SNFZ11 avançou de forma expressiva, atingindo 5.426 cotistas em novembro, um salto de 22,5% no mês — o maior desde a criação do fundo. Em dezembro, o número de investidores superou 6 mil, evidenciando a expansão do alcance entre pessoas físicas e a confiança na tese do Fiagro.
Em 2025, a captação aproximada de R$ 59 milhões resultou na duplicação do patrimônio, mesmo em um ambiente desafiador para novas emissões no mercado de capitais. Esse montante viabilizou a integralização, em novembro, de R$ 52.457.783,04 relativos à primeira parcela do primeiro follow-on, direcionada à aquisição do CRA Pulverizado Jequitibá.
A estratégia do Fiagro SNFZ11 busca formar uma carteira capaz de cobrir praticamente todo o passivo das parcelas das fazendas adquiridas ao longo dos próximos dez anos. O CRA funciona como pilar de crédito na fase inicial de desenvolvimento dos ativos, contribuindo para maior previsibilidade de caixa e mitigação de riscos de ciclos do agronegócio.
Esse CRA, estruturado especificamente para o fundo, tem volume total de R$ 52 milhões, remuneração de CDI + 3,15% ao ano e juros mensais, com a Jequitibá Agro realizando diretamente os pagamentos. A operação antecipou recebíveis da parceira estratégica, alinhando interesses e fortalecendo o fluxo financeiro do veículo.
Ao combinar exposição ao setor agrícola com instrumentos de renda fixa, o SNFZ11 procura equilibrar a geração de renda corrente com o potencial de valorização de terras agrícolas no longo prazo. Assim, o fundo consolida seu posicionamento entre os Fiagros que mantiveram acesso ao mercado em 2025, refletindo resiliência operacional e apetite do investidor por renda e crescimento.