O SNAG11, Fiagro da Suno Asset focado em operações estruturadas para financiamento ao agronegócio, registrou nova máxima histórica ajustada por dividendos. O avanço ocorreu em paralelo aos dados robustos do setor em outubro, quando as exportações do agronegócio somaram US$ 15,49 bilhões, reforçando o momento positivo do mercado.
O recorde mensal representou crescimento superior a 8% ante o mesmo período de 2023, conforme Ministério da Agricultura e Pecuária e Secretaria de Comércio Exterior. Soja, milho, proteína animal e açúcar puxaram a expansão, consolidando a balança comercial do país.
Estudos de Embrapa, Conab e casas como Itaú BBA indicam que o ciclo 2025/26 deve manter a recuperação de produtividade. Esse ambiente sustenta a confiança no setor, com demanda global aquecida e o Brasil consolidado como principal fornecedor de alimentos e insumos.
Para gestores especializados, o momento favorece veículos expostos à cadeia produtiva, sobretudo os ancorados em fluxos de recebíveis. Nesse contexto, o SNAG11 se destaca por uma carteira rentável e conservadora construída ao longo de três anos, sem eventos de inadimplência.
O fundo soma patrimônio líquido de R$ 628 milhões e estrutura para operar diretamente com produtores pessoas físicas, tradings e agroindústrias. A proximidade com os originadores melhora o monitoramento de risco e a precificação das operações.
Desempenho do SNAG11 reforça liderança entre Fiagros
Os resultados recentes mostram o SNAG11 entre os Fiagros mais relevantes. Em novembro, além da máxima ajustada, a liquidez média atingiu R$ 1,4 milhão, mantendo o ativo entre os cinco mais negociados da indústria. Esse volume reflete o interesse crescente dos investidores na tese da Suno Asset.
Os dividendos do SNAG11 em novembro foram de R$ 0,13 por cota, o maior nível desde a listagem. O dividend yield anualizado alcançou 17,48%, patamar competitivo, enquanto a reserva de lucros subiu de R$ 0,15 para R$ 0,158 por cota, reforçando a disciplina de caixa.
O momento comprador no Fiagro da Suno Asset é sustentado por exportações firmes, que ampliam liquidez e previsibilidade da cadeia. Em ciclos como o atual, a capacidade de pagamento melhora, o risco de crédito recua e os spreads permanecem atrativos, beneficiando o retorno ajustado ao risco do SNAG11.
Gestores e analistas apontam o fundo como favorito entre os listados do agronegócio, combinando estrutura simples, governança robusta e política disciplinada. Com o Brasil em evidência no mercado global, o SNAG11 se consolida como alternativa eficiente para investidores que buscam rentabilidade, transparência e liquidez.
