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AIEC11 é excluído do IFIX e 2 outros FIIs entram na carteira teórica; veja quais

AIEC11 é excluído do IFIX e 2 outros FIIs entram na carteira teórica; veja quais
AIEC11 é excluído do IFIX e 2 outros FIIs entram na carteira teórica. Foto: Pexels.

Os fundos imobiliários RPRI11 e GRUL11 surgem como as principais novidades da primeira prévia do IFIX para o primeiro quadrimestre de 2026, conforme divulgado pela B3. Ao mesmo tempo, o AIEC11 foi excluído, e a lista passa a somar 113 FIIs. A mudança ainda depende de confirmação em duas prévias adicionais antes da divulgação da carteira definitiva, prática que ajuda o mercado a se ajustar com menor volatilidade.

A nova composição terá validade do pregão de 5 de janeiro até o fim de abril de 2026. A B3 publica as prévias de forma escalonada justamente para permitir ajustes táticos por parte dos gestores e investidores, reduzindo deslocamentos bruscos de preço e preservando a liquidez.

A presença no IFIX é vista como selo de qualidade, refletindo governança, liquidez e relevância do fundo. Para os fundos imobiliários, integrar o índice tende a ampliar a base de investidores, melhorar o volume negociado e, em alguns casos, reduzir o custo de capital. Investidores institucionais costumam priorizar veículos que compõem o indicador.

Desde setembro, a composição vigente incluía 115 FIIs, mas o número caiu para 112 após a saída de três fundos que deixaram de ser negociados na B3: RBRF11 (em integração ao RBRX11), IRDM11 (incorporado pelo IRIM11) e SARE11 (que vendeu seus ativos ao BTLG11 e entrou em liquidação). As trocas ilustram o dinamismo do mercado e a constante reorganização de portfólios.

O RPRI11, gerido pela RBR Asset, é um FII de recebíveis com patrimônio líquido de R$ 343 milhões. Seus CRIs possuem garantias imobiliárias robustas, LTV médio perto de 56% e concentração de 64% em São Paulo — sendo 38% em áreas Prime como Faria Lima, Jardins e Pinheiros. A B3 destaca que a entrada de novos ativos pode reforçar a representatividade setorial do índice.

O GRUL11, sob gestão da Icatu Vanguarda, foca em imóveis logísticos no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). O portfólio reúne três galpões, soma ABL de 43.274 m² e apresenta taxa de ocupação de 100%, reforçando o apelo em logística de última milha e operações aeroportuárias.

No lado das saídas, o AIEC11 atua em lajes corporativas, com patrimônio líquido de R$ 387,6 milhões e dois edifícios: a Torre D do Rochaverá (SP) e o Standard Building (RJ), este em desocupação ao fim do ano. A gestora avalia alternativas para 2025, incluindo conversão residencial. A exclusão pode afetar liquidez e fluxo institucional, mas a decisão final dependerá das próximas prévias da B3.

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