O fundo imobiliário SNFF11, gerido pela Suno Asset, reportou resultado de R$ 2,633 milhões em outubro de 2024, sustentado por receitas de R$ 2,863 milhões e despesas de R$ 230 mil. O fundo distribuiu R$ 1,10 por cota, rendimento de 1,49% no mês com base na cota de fechamento de novembro. A performance foi puxada pelos FIIs da carteira, que geraram cerca de R$ 2,5 milhões em rendimentos, reforçando a resiliência do portfólio em um cenário seletivo.
As operações táticas de compra e venda adicionaram aproximadamente R$ 337 mil em ganho de capital, refletindo captura de assimetrias em ativos-alvo. Além disso, a estratégia complementar em ações contribuiu com R$ 24 mil em dividendos, enquanto a renda fixa somou R$ 51 mil ao resultado mensal do FII SNFF11, ampliando a diversificação das fontes de receita do veículo.
Contexto operacional: a assembleia aprovou a fusão/incorporação do SNFF11 pelo SNME11, com previsão de efetivação no primeiro trimestre de 2026. Após a distribuição dos dividendos do SNFF11, a reserva acumulada ficou em R$ 0,63 por cota. Até o fim de 2025, a gestão projeta um período de estruturação de operações favoráveis aos portfólios que serão consolidados.
Movimentações estratégicas: o fundo SNFF11 realizou vendas para capturar lucros e reforçar liquidez. Foram alienadas cotas de HGRU11 em cerca de R$ 3 milhões, e a posição em GSFI11 foi totalmente zerada, somando aproximadamente R$ 5 milhões em vendas. No segmento de ações, houve a venda integral de ALOS3, com ganho de capital de R$ 460 mil (R$ 0,11 por cota do fundo imobiliário SNFF11).
As novas alocações miraram ativos com desconto. A gestão iniciou compras em IRDM11, avaliando haver desvalorização excessiva na cota. A tese combina carrego competitivo pelos rendimentos correntes e potencial de valorização com eventual redução do desconto. Em paralelo, cerca de R$ 2 milhões foram direcionados para PATL11, fundo do segmento industrial e logístico.
Na visão da gestão do SNFF11, o FII PATL11 negocia com desconto expressivo ante o valor justo de suas propriedades, ainda que incorporando possíveis reavaliações negativas dadas as fragilidades do portfólio. Em síntese, a realocação busca capturar assimetrias de preços no mercado de FIIs e otimizar a relação risco-retorno antes da fusão com o SNME11.