O fundo imobiliário VGIR11 anunciou a distribuição de R$ 0,13 por cota referente ao resultado de novembro de 2025, com pagamento em 17 de dezembro aos investidores com posição até 10 de dezembro. Com base no fechamento de R$ 9,46 em novembro, o valor corresponde a um dividend yield mensal de cerca de 1,37%, mantendo a consistência dos proventos pelo quarto mês seguido.
A carteira segue majoritariamente concentrada em CRIs, com 94,9% do patrimônio líquido alocado nesse segmento. São 55 operações que somam R$ 1,341 bilhão, enquanto a parcela em caixa permanece direcionada a instrumentos de alta liquidez, reforçando a segurança e a flexibilidade operacional do fundo.
Em novembro, o fundo imobiliário VGIR11 realizou novas alocações totalizando R$ 29,8 milhões em CRIs, por meio de sete operações. Cinco delas ampliaram posições já existentes, estratégia que tende a otimizar condições de taxa e governança em emissores conhecidos, além de reduzir custos de diligência.
Entre os ativos inéditos, destacam-se o CRI Haus Moema, com cupom de CDI + 3,0% ao ano e investimento de R$ 14 milhões, e o CRI RV Ipiranga 3S, com taxa de CDI + 5,0% ao ano e aporte de R$ 1,2 milhão. Já nas ampliações, houve reforços de R$ 5,2 milhões no CRI HM Engenharia 366S, R$ 3,2 milhões no CRI Matarazzo 340E, R$ 2,9 milhões no CRI Pagano, R$ 2,6 milhões no CRI Flow e R$ 682 mil no CRI MF7 28E 2S.
O FII VGIR11 registrou amortizações ordinárias e extraordinárias de R$ 6,8 milhões no mês, com destaque para R$ 2,3 milhões do CRI Alto Paraíso e R$ 1,7 milhão do CRI AMF Saúde 2. Esses movimentos ajudam a reciclar capital e calibrar o perfil de risco e duration da carteira.
No fechamento do período, o fundo apresentou patrimônio líquido de R$ 1,43 bilhão e valor patrimonial de R$ 9,81 por cota. A cotação atual implica P/VP de 0,98, sugerindo leve desconto em relação aos ativos, o que pode atrair investidores que buscam renda com margens de segurança.
Para o investidor, os rendimentos do VGIR11 permanecem estáveis, enquanto a gestão segue ativa na originação e na ampliação de posições. A combinação de fluxo recorrente, diversificação de CRIs e liquidez tática sustenta a previsibilidade dos proventos e a resiliência do portfólio.
