FIIs

SNID11 anuncia dividendos com retorno de 1,21%

SNID11 anuncia dividendos com retorno de 1,21%
Dividendos do SNID11 vêm de obras de infraestrutura - Foto: Preepik

O SNID11, fundo de investimentos em infraestrutura (FI-Infra) da Suno Asset, anunciou dividendos de R$ 0,13 por cota para dezembro, mantendo o patamar do mês anterior. A decisão consolida o segundo aumento do ano e reforça a consistência das distribuições do fundo em 2025. A manutenção ocorre dentro do guidance divulgado pela Suno Asset, que projeta pagamentos entre R$ 0,10 e R$ 0,13 por cota no segundo semestre.

Entre janeiro e abril, o SNID11 distribuiu R$ 0,11 por cota. Em maio, houve o primeiro reajuste para R$ 0,12, mantido até outubro. Em novembro, o fundo elevou novamente o valor para R$ 0,13, patamar que segue vigente neste mês. Essa trajetória gradual de aumentos demonstra disciplina na gestão do caixa e aderência à estratégia do veículo.

A distribuição atual corresponde a um dividend yield mensal de 1,21%, calculado com base no preço de mercado de R$ 10,74 no fechamento de novembro. O pagamento será efetuado em 23 de dezembro para os investidores posicionados até o fim do pregão de segunda-feira (15). Quem comprar cotas até essa data terá direito aos dividendos do SNID11 antes do Natal.

A partir de terça-feira (16), as aquisições só farão jus aos proventos na próxima distribuição. Para isso, será necessário manter as cotas até a nova Data Com, prevista para meados de janeiro. Essa dinâmica de calendário é relevante para quem busca otimizar o recebimento de rendimentos mensais.

Principais números do fundo incluem patrimônio líquido de R$ 74,7 milhões (R$ 10,37 por cota) e portfólio com 48 ativos de 38 emissores. A alocação é composta por 83,5% em debêntures incentivadas, com spread médio de CDI + 2,15%, e duration de 5,4 anos, o que confere previsibilidade ao fluxo de caixa.

O FI-Infra SNID11 concentra investimentos em debêntures de infraestrutura, principais instrumentos privados de financiamento do setor no Brasil. Além das incentivadas, o fundo mantém cerca de R$ 10 milhões em debêntures comuns com spread de CDI + 3,30%, compensando o menor incentivo tributário. Em um ambiente de juros elevados, veículos atrelados ao CDI tendem a oferecer rendimentos mais previsíveis. A gestora aponta ainda a relevância da diversificação e do controle de risco como pilares para sustentar os FI-Infra no ciclo atual.

Em novembro, o ativo chegou a superar sua máxima ajustada por dividendos, refletindo expectativas mais positivas para investimentos em infraestrutura. Com a Selic ainda em dois dígitos e perspectiva de queda mais consistente apenas a partir de 2026, a tese do SNID11 segue apoiada na remuneração indexada e na qualidade do portfólio, beneficiando cotistas que buscam renda recorrente.

Quer construir uma carteira de Fiis alinhada com os seus objetivos? Clique aqui e fale agora mesmo com um especialista.

Leia também