O fundo imobiliário MAXR11 reportou resultado líquido de R$ 265,56 mil em outubro de 2025, alta de 23% frente a setembro (R$ 215,39 mil). Com esse desempenho, o FII anunciou duas distribuições de proventos em sequência, sinalizando consistência no fluxo de caixa e disciplina na política de rendimentos aos cotistas. A gestão reforçou o foco em ativos comerciais e na otimização do portfólio para sustentar a geração de receita.
Em 14 de novembro, foi pago R$ 0,191354642 por cota, o menor valor recente observado. Na continuidade, em 12 de dezembro de 2025, houve novo pagamento de R$ 0,22 por cota, ligeira elevação que reflete o avanço do resultado. Esses movimentos indicam ajuste fino entre performance operacional e política de distribuição do MAXR11, preservando equilíbrio entre renda e robustez financeira.
A estratégia do fundo imobiliário MAXR11 concentra-se na aquisição direta de imóveis comerciais e direitos reais vinculados, mirando regiões estratégicas e ativos com potencial de valorização e renda. A combinação de venda, locação, arrendamento e exploração de direito de superfície compõe a engenharia de receitas do veículo.
Os ativos do portfólio têm vencimento previsto para 2029 e estão posicionados em grandes centros comerciais, shopping centers, avenidas de alto fluxo e ruas com intensa circulação. A taxa de ocupação, incluindo áreas em comodato, é de 74,19%, patamar que sugere espaço para ganhos com reocupação e revisão contratual, mantendo a tese de valorização progressiva.
Na última competência, Maceió concentrou 31,09% da receita, seguida por Brasília (24,89%) e Belém (13,79%). Vitória respondeu por 12,72%, João Pessoa por 9,14% e Manaus por 8,37%, enquanto Taguatinga não teve participação. Essa distribuição ilustra a diversificação geográfica e a resiliência de praças com demanda comercial consolidada.
No recorte setorial, lojas de departamentos lideram a geração de caixa, reforçando a vocação do portfólio para o varejo. As lojas de importados contribuíram com 3,78% e o segmento de alimentação com 3,12%. A gestão ativa e a diversificação por regiões e segmentos sustentam a tese do MAXR11, buscando maximizar retorno ajustado ao risco e estabilidade nos proventos.