O KNCR11 encerrou novembro com resultado líquido de R$ 102,1 milhões, abaixo dos R$ 111,1 milhões de outubro, ainda sustentado pelo ambiente de juros elevados. Apesar do menor número de dias úteis, a estratégia do fundo manteve a geração de caixa em patamar robusto, refletindo a resiliência da carteira diante do ciclo monetário. A manutenção da Selic em 15% ao ano nas últimas decisões do Copom reforçou a atratividade das alocações indexadas ao CDI.
A composição do resultado foi liderada pelos CRIs, que somaram R$ 96,2 milhões, enquanto LCIs contribuíram com R$ 5,3 milhões e instrumentos de caixa adicionaram R$ 6,3 milhões. A gestora destacou a ausência de eventos adversos de crédito, reforçando a qualidade dos emissores e garantias, além da disciplina na originação e monitoramento de riscos.
Em novembro, o fundo realizou nova alocação em CRI de R$ 50 milhões, ampliando a diversificação setorial e geográfica. O papel tem taxa de CDI + 1,90% e devedor HSLG – BTS Meli, lastreado no desenvolvimento de galpão logístico na região metropolitana de Curitiba (PR), destinado ao Mercado Livre em estrutura BTS. O pacote de garantias inclui cessões e alienações fiduciárias, além de fundo de reserva, fortalecendo a segurança da operação.
A distribuição de dividendos do KNCR11 referente a novembro ocorreu em 11 de dezembro, no valor de R$ 1,11 por cota. Considerando cota média de ingresso de R$ 102,12, o retorno líquido para pessoas físicas foi de 1,09%, equivalente a 103% da taxa DI; com gross-up de 15% de IR, o resultado atinge 121% do CDI.
A alocação ao final do mês mostrou 87,7% do patrimônio em ativos-alvo, 5,8% em LCI e 6,5% em caixa. Nos CRIs indexados ao CDI, a parcela investida alcançou 87,5%, com remuneração média (MTM) de CDI + 2,11% ao ano e prazo médio de 3,7 anos. A gestora reiterou não haver sinais de deterioração de crédito na carteira do fundo imobiliário KNCR11.
Por fim, a gestão do FII KNCR11 liquidou as operações compromissadas reversas lastreadas em CRI, encerrando esse tipo de movimentação no portfólio. A combinação de juros elevados, carteira predominantemente em CRIs e ausência de inadimplência segue favorecendo os rendimentos do KNCR11.