IRDM11 aprovou a distribuição de R$ 1,250056155 por cota, o maior valor de dividendos do IRDM11 em 38 meses. O patamar marca o rendimento mais elevado em mais de três anos e reforça a atratividade do fundo às vésperas de sua incorporação. O pagamento será efetuado em 18 de novembro aos cotistas posicionados ao fim do pregão de referência.
Na última data de negociações, em 23 de outubro, a cota fechou a R$ 58,50, o que implica dividend yield mensal de 2,13%. Esse desempenho supera a média recente do segmento de FIIs de crédito e destaca a resiliência da carteira diante do cenário de juros ainda elevados.
Os rendimentos do IRDM11 refletem o resultado de outubro, cuja apuração detalhada ainda não foi divulgada pela gestora. Como de praxe nos fundos imobiliários, os dividendos são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, conforme a legislação vigente.
IRDM11 encerra trajetória na B3 e avança na fusão com IRIM11
O fundo imobiliário IRDM11 encerrou suas negociações na B3 no contexto de incorporação pelo IRIM11, veículo multiestratégia da Iridium. Em paralelo, o IRIM11 anunciou distribuição de R$ 0,76 por cota, equivalente a 1,04% no mês, com pagamento também em 18 de novembro. A combinação dos portfólios busca escala, diversificação e eficiência operacional.
No âmbito da fusão, o IRIM11 lançou sua terceira emissão, com potencial de captação de até R$ 3,09 bilhões e preço de R$ 83,67 por cota. A oferta considerou o valor patrimonial de setembro de 2025 e concedeu direito de preferência aos cotistas do FII IRDM11, assegurando participação proporcional na nova fase do fundo.
Processo de incorporação e efeitos tributários
O período para exercício do direito de preferência ocorreu entre 28 de outubro e 7 de novembro de 2025, com encerramento formal em 10 de novembro, conforme o cronograma da gestora. Na incorporação, o patrimônio do IRDM11 é transferido pelo valor contábil em troca de cotas do IRIM11, distribuídas proporcionalmente aos investidores.
A operação é tratada como amortização, sujeita a regras fiscais específicas. Os cotistas devem controlar o custo médio de aquisição para apuração de eventual ganho de capital. Em termos estratégicos, a reorganização consolida mandatos e tende a otimizar a alocação de ativos, preservando a continuidade operacional e a política de distribuição do conglomerado Iridium. Para o investidor, a transição mantém exposição ao crédito imobiliário com governança aprimorada e escala ampliada, enquanto os próximos comunicados da gestora devem detalhar os efeitos sobre a renda distribuída e a política de investimentos do fundo resultante.