O RBRX11 encerrou outubro em um ambiente mais favorável para os fundos imobiliários, impulsionado pela alta do IFIX e pelo arrefecimento das expectativas de inflação. Esse cenário sustentou as novas alocações do fundo e um movimento de consolidação de ativos que visa fortalecer resultados no curto prazo para os cotistas.
A gestão investiu R$ 4 milhões em dois CRIs de Pernambuco, com vencimentos em 2028 e 2029, ambos remunerados a CDI + 5%. Segundo a equipe de crédito da RBR Asset, as garantias são sólidas, reforçando a estratégia de diversificação e qualidade da carteira. Esse passo amplia a exposição a crédito estruturado com prazos adequados ao perfil do fundo.
No fim do mês, o RBRX11 recebeu ativos provenientes do RBRF11, etapa relevante do processo de consolidação entre os veículos. A gestora destacou que o foco atual é o reposicionamento da carteira herdada, com objetivo de elevar o nível de dividendos no curto prazo. Esse ajuste deve otimizar o fluxo de caixa e reduzir ineficiências.
Em novembro, o fundo distribuiu R$ 0,09 por cota, com data-base em 14/11 e pagamento em 25/11. Os proventos são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, uma vantagem tradicional dos FIIs no Brasil. Considerando o fechamento de outubro em R$ 7,84 por cota, o dividendo representa dividend yield de cerca de 1,14% no mês, refletindo a performance recente da carteira.
A incorporação do RBRF11 avança para a fase final, após a saída do fundo da B3 no início de outubro. Estão previstos para dezembro o pagamento do caixa remanescente e a entrega das novas cotas, com a proporção a ser comunicada pela gestora. A consolidação deve elevar o patrimônio do RBRX11 para aproximadamente R$ 1,47 bilhão e superar 130 mil cotistas, podendo posicioná-lo entre os três maiores hedge funds multiestratégia do país.
Entre os benefícios, haverá redução temporária da taxa de gestão de 1,1% para 0,8% ao ano nos seis primeiros meses após a integralização, além de cortes nas taxas indiretas. Investidores oriundos do RBRF11 ganham acesso a um mandato mais amplo, maior escala de negociação e um arcabouço operacional mais eficiente, favorecendo diversificação e liquidez.