O fundo imobiliário CPTS11 confirmou a distribuição de R$ 0,09 por cota referente ao resultado de novembro de 2025, com pagamento em 17 de dezembro. Terão direito os investidores com posição até o fim do pregão de 10 de dezembro. Com base no fechamento de novembro, a R$ 7,52, o valor implica dividend yield mensal de 1,20%, reforçando a estabilidade recente dos proventos e a consistência dos dividendos do CPTS11.
A gestão sinaliza que pretende manter distribuições próximas de R$ 0,09 por cota nos próximos meses, conforme o cenário-base apresentado. Em um ambiente mais favorável, o FII projeta R$ 0,10 por cota, enquanto uma visão conservadora trabalha com R$ 0,08 por cota; ambas as estimativas usam a cotação média de R$ 7,61 como referência.
A carteira do fundo imobiliário CPTS11 segue diversificada entre CRIs e fundos imobiliários. Ao fim de outubro, eram 15 CRIs, equivalentes a 28,6% dos ativos, todos indexados ao IPCA, com taxa média de marcação de IPCA + 8,65% ao ano. Não há exposição ao CDI, o que alinha o risco de crédito e o retorno à inflação, favorecendo previsibilidade.
A parcela alocada em FIIs corresponde a 61,6% dos ativos, distribuída em 97 fundos. Dentro desse conjunto, 76,5% são fundos de tijolo — com foco em lajes corporativas, shoppings e galpões logísticos — e 23,5% são fundos de papel. Essa composição reforça a diversificação setorial e a diluição de riscos idiossincráticos.
Potenciais de valorização apontam para upside relevante frente ao valor patrimonial. A referência de mercado de outubro indicava desconto que sugere valorização de até 17,2% por cota; ao aplicar critério patrimonial a todos os FIIs da carteira, o potencial consolidado chegaria a 26,6%. Para o patrimônio líquido total, a estimativa é de 17,5%.
Em novembro, o fundo somou patrimônio líquido de R$ 2,93 bilhões, valor patrimonial de R$ 8,92 por cota e liquidez média diária de R$ 7,7 milhões, com base de 353 mil cotistas. A continuidade dos proventos em R$ 0,09 pelo terceiro mês seguido indica disciplina na política de distribuição. A gestão reafirma a tendência de estabilidade dos dividendos do CPTS11 diante das condições atuais do mercado.
