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BTLG11 conclui venda milionária de ativos; confira valor

BTLG11 conclui venda milionária de ativos; confira valor
BTLG11 vendeu 75% do WT Morumbi - Foto: Divulgação

O fundo imobiliário BTLG11 concluiu a venda de dois ativos corporativos originados da negociação com o portfólio do SARE11, reforçando sua estratégia de foco em logística. A gestão informou o recebimento de R$ 560.491.997,51 pela alienação de 75% do WT Morumbi, na avenida Chucri Zaidan, e 100% do Edifício Work Bela Cintra, próximo à Avenida Paulista. O resultado da operação foi um lucro de R$ 27 milhões, equivalente a R$ 0,49 por cota, sem definição ainda sobre distribuição extraordinária ou incorporação ao fluxo regular de proventos do fundo.

Em comunicado, a gestão destacou que a transação conclui etapa relevante da negociação com o SARE11, reforçando o caixa para 2026, encerrando o desinvestimento de ativos corporativos e mantendo o foco operacional no condomínio logístico de Santo André. Esse direcionamento está alinhado ao posicionamento do BTLG11 como veículo prioritariamente logístico, conforme já indicado desde o início das tratativas com o fundo em liquidação ligado ao Santander.

Durante a semana, o fundo anunciou os dividendos de novembro no valor de R$ 0,79 por cota, com pagamento em 23 de dezembro. A manutenção de proventos regulares sugere disciplina na política de distribuição, ainda que a destinação do lucro extraordinário não tenha sido detalhada. Esse cenário mantém o investidor atento ao possível impacto futuro no rendimento por cota e na previsibilidade de caixa.

Desinvestimento concluído e foco logístico do BTLG11

Além da venda dos imóveis corporativos, a gestão comunicou o recebimento de R$ 15.691.053,37, referente à parcela final da venda do ativo BTLG Campinas ao GGRC11. O imóvel, com 1.999 m², gerou lucro de R$ 4.375.508,47 — R$ 0,0869 por cota — e taxa interna de retorno de 22,66% ao ano. A gestão não indicou como esse ganho afetará os próximos pagamentos de proventos.

Como parte do acordo, as cotas de GGRC11 recebidas, avaliadas em R$ 27 milhões, já foram vendidas, com os recursos destinados ao reforço do caixa. A movimentação, alinhada à estratégia de otimização de portfólio, evidencia a prioridade por ativos alinhados ao perfil logístico e a preparação para novas oportunidades.

No conjunto, as operações reafirmam o plano do BTLG11 de reduzir exposição a escritórios, consolidar o parque logístico — com destaque para Santo André — e fortalecer a liquidez. Para o investidor, o redesenho da carteira, os lucros pontuais e o caixa robusto podem sustentar uma dinâmica positiva de alocação e distribuição ao longo dos próximos trimestres.

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