Os dividendos do BRCO11 de novembro de 2025 foram anunciados no valor de R$ 0,87 por cota, reforçando a sequência de proventos mensais do fundo e marcando o quinto mês consecutivo de distribuição. A data de corte ocorreu em 28 de novembro, com pagamento agendado para 12 de dezembro de 2025, conforme o calendário usual da gestora. Com base no fechamento de R$ 117,00, o yield mensal estimado é de 0,74%, isento de IR para pessoa física.
A gestão mantém consistência na política de repasse, com valores alinhados aos meses anteriores. Os proventos refletem o desempenho operacional de novembro, ainda sem divulgação completa. Para investidores de renda, o histórico recente de pagamentos regulares sinaliza estabilidade de caixa, apesar do cenário de vacância e rolagem de contratos típico do segmento logístico.
O portfólio do BRCO11 soma 12 imóveis logísticos, totalizando 472 mil m² de ABL, com potencial de expansão de até 7%. Cerca de 63% dos ativos são classificados como last mile, favorecendo a logística urbana de alta rotatividade. A receita anual estabilizada supera R$ 159 milhões, indicando escala relevante e diversificação de fontes de aluguel.
Na distribuição geográfica, São Paulo concentra 44% da ABL, seguido de Minas Gerais (15%), Bahia (13%) e Alagoas (11%), além de participações no Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Essa pulverização regional busca mitigar riscos e capturar demanda em polos logísticos estratégicos próximos a grandes centros, com 30% da ABL em raio de até 25 km da capital paulista. As propriedades seguem padrão construtivo elevado, com 87% A+ e 13% A, adequadas a operações modernas.
Entre os locatários, a qualidade de crédito é um destaque: 62% dos contratos com empresas AAA ou AA, 24% com grau intermediário e apenas 14% fora do investment grade. A receita é diversificada entre operadores logísticos (49%), varejo e e-commerce (39%), bens de consumo (10%) e indústria (3%), reduzindo dependência de setores específicos.
O WAULT médio é de 4,8 anos, com 38% dos contratos atípicos, o que adiciona previsibilidade às receitas futuras. A vacância física está em 7,7%, patamar administrável diante da demanda por ativos last mile. No total, 11 dos 12 imóveis mantêm padrão A+, reforçando a atratividade operacional e a resiliência do portfólio do BRCO11.
