O fundo imobiliário TRBL11 reportou receita de R$ 2,1 milhões em novembro de 2024, equivalente a R$ 0,27 por cota, frente a despesas de R$ 1,9 milhão (R$ 0,25 por cota). O resultado líquido foi de R$ 190 mil, ou R$ 0,02 por cota, refletindo um ajuste pontual de competência que postergou parte do reconhecimento de aluguéis.
Segundo a gestão, a queda na receita imobiliária não sinaliza deterioração de ativos. O principal fator foi o não reconhecimento, em novembro, do aluguel da Braskem no empreendimento One Park. O valor foi quitado e contabilizado apenas em dezembro por questões operacionais, sem impacto estrutural no portfólio do TRBL11.
Com isso, o próximo relatório deve exibir receita de aluguel “duplicada” pelo ajuste de janela contábil. A administração reforça que a análise de desempenho segue o resultado consolidado semestral, mitigando ruídos mensais e preservando as metas de distribuição. Esse ajuste não altera as projeções informadas ao mercado.
A gestora manteve o guidance de rendimentos do TRBL11 em R$ 0,60 por cota no semestre. Em novembro, foi anunciado pagamento de R$ 0,60 por cota em dividendos do FII TRBL11, alinhado à estratégia de linearização semestral amparada por resultados extraordinários de desinvestimentos no Rio de Janeiro.
Em termos de retorno, considerando a cotação de fechamento de R$ 64,14 no último dia útil de novembro, o dividend yield anualizado alcançou 11,22%. A projeção é de manutenção desse patamar distributivo até o fim do semestre, desde que não ocorram mudanças relevantes de cenário.
Progresso operacional e projeções do TRBL11
O fundo imobiliário TRBL11 segue executando o plano para o ativo logístico em Contagem, com iniciativas comerciais voltadas à ocupação das áreas vagas. O resultado recorrente mensal gira em torno de R$ 0,27 por cota, já considerando custos operacionais, despesas de vacância e juros do CRI, e desconsiderando novas locações em Contagem.
As parcelas extraordinárias oriundas da venda dos ativos no Rio de Janeiro somam aproximadamente R$ 0,41 por cota por mês. Para 2026, a expectativa do TRBL11 é de maior estabilidade na parcela recorrente, apoiada pela maturação dos contratos e redução da vacância.
A projeção indica linearidade próxima de R$ 0,32 por cota ao mês conforme os contratos sejam reajustados, reforçando o planejamento da gestão para os próximos períodos e a previsibilidade dos fluxos.