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RBRP11 projeta aumento de dividendos para 2026; veja quanto

RBRP11 projeta aumento de dividendos para 2026; veja quanto
RBRP11 anuncia lucro de R$ 4,77 milhões

O RBRP11 registrou resultado de R$ 4,772 milhões em novembro, abaixo dos R$ 5,114 milhões de outubro. Apesar do recuo, a receita somou R$ 5,892 milhões, frente a despesas de R$ 1,12 milhão, preservando margem operacional. Com base nesse desempenho, o fundo manteve a política de distribuição dentro do planejado e seguiu o guidance informado pela gestão.

Em 12 de dezembro, o fundo imobiliário RBRP11 pagou R$ 0,40 por cota em dividendos. A gestão reforçou que os valores ficaram alinhados ao intervalo projetado, refletindo disciplina na alocação e controle de custos em um cenário ainda competitivo no mercado de lajes corporativas de São Paulo.

Para 2026, a gestão projeta avanço de cerca de 5% nos dividendos do RBRP11, apoiado em renegociações contratuais recentes e no término escalonado de carências. Esses fatores devem ampliar a captura de receita de aluguéis, caso o cronograma seja cumprido e a ocupação siga em trajetória de alta.

As projeções permanecem indicativas e não constituem garantia de retorno. A gestão ressalta que estimativas dependem de condições de mercado, andamento das negociações e performance dos inquilinos. Ainda assim, a sinalização aponta para resiliência do portfólio e maior previsibilidade de caixa.

Ocupação no portfólio do RBRP11 avança

O destaque operacional foi a locação do último conjunto disponível no Edifício River One, metade do 10º andar, para uma empresa de seguros. Com isso, o ativo atingiu 94,0% de ocupação, restando apenas áreas de fachada ativa em negociação. A maior ocupação física tende a elevar a atratividade dos espaços remanescentes e a suportar ajustes positivos de preço.

Nos demais ativos, o foco comercial permanece em São Paulo. O Edifício Jacks Rabinovich, desenvolvido pela Perkins&Will, tem 60% de participação do FII RBRP11 e fica a cerca de 250 metros da Faria Lima, próximo à Avenida Presidente Juscelino Kubitschek. A localização estratégica — destaque para Faria Lima — atrai inquilinos em busca de hubs financeiros, reforçando o posicionamento do empreendimento.

No Edifício Venezuela, após a saída da Estácio, o imóvel passou a receber visitas de potenciais locatários. Com lajes de 833 m² e layout flexível, o prédio comporta ocupações multiusuárias e monousuárias, ampliando o leque de demanda e facilitando as tratativas em curso.

O término de descontos e carências no River One deve favorecer a geração de receitas, enquanto a redução adicional de vacância no portfólio do RBRP11 depende do sucesso das negociações, o que pode sustentar a expectativa de crescimento dos dividendos em 2026.

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