O fundo imobiliário BTAL11 anunciou a distribuição de R$ 0,95 por cota referente ao resultado de novembro de 2025, com pagamento em 26 de dezembro. Terão direito aos proventos os investidores posicionados até o fim do pregão de 17 de dezembro, data-com informada pela gestora. O movimento reforça a consistência dos rendimentos do fundo, que permanecem estáveis pelo quarto mês consecutivo, sustentados por carteira adimplente e caixa robusto.
O dividend yield anualizado projetado é de 14,39% considerando a cotação de fechamento de novembro, de R$ 79,23. Esse patamar é compatível com a tese do fundo, que busca retornos ajustados ao risco em ativos logísticos do agronegócio. Além disso, o retorno sobre a cota patrimonial ficou em 9,79% anualizado, oferecendo referência adicional para avaliação de performance.
No resultado financeiro de novembro, a receita bruta somou R$ 5,8 milhões, ou R$ 0,98 por cota, enquanto o resultado líquido foi de R$ 5,3 milhões, equivalente a R$ 0,88 por cota. Para pessoas físicas, os rendimentos distribuídos são isentos de Imposto de Renda, o que aumenta a atratividade do fluxo de caixa para o cotista no curto prazo.
A carteira do fundo imobiliário BTAL11 permaneceu integralmente adimplente ao longo do mês, e o caixa encerrou novembro acima de R$ 139 milhões. Esse nível de liquidez amplia a flexibilidade para futuras alocações, manutenção de reservas e gestão de passivos, preservando a previsibilidade de distribuição.
A gestão indica que a liquidez poderá aumentar com a conclusão da venda da SPE Santo Antônio, operação que, se finalizada, deve reforçar o caixa e abrir espaço para novas aquisições. O pipeline inclui oportunidades em regiões com déficit de infraestrutura de armazenagem e escoamento da produção agropecuária, alinhadas à estratégia do fundo.
O BTAL11 investe em ativos de armazenagem e logística do agronegócio, priorizando áreas próximas a rotas rodoviárias, ferroviárias e hidroviárias. Em outubro, foi submetida aos cotistas a proposta de transformação em Fiagro. Se aprovada, a mudança permitiria atuação em equity, dívida e instrumentos híbridos, mantendo a tese central e potencialmente ampliando a capacidade de geração de valor no longo prazo.
