O fundo imobiliário MCRE11 anunciou a distribuição de R$ 0,11 por cota referente ao resultado de novembro de 2025. O pagamento ocorrerá em 22 de dezembro, tendo como data-base 15 de dezembro. A manutenção desse patamar reforça o histórico recente do fundo, com o 11º pagamento consecutivo no mesmo valor, sinalizando estabilidade no fluxo de rendimentos.
Considerando a cotação de fechamento de novembro, de R$ 8,75, o dividend yield mensal ficou em 1,26%. Para pessoas físicas, os rendimentos seguem isentos de Imposto de Renda, conforme a legislação aplicável aos fundos imobiliários, o que potencializa o retorno líquido do investidor em relação a títulos tributados. Essa combinação de isenção e consistência de distribuição tem sustentado o interesse no ativo.
A gestão destacou que 100% dos CRIs da carteira permanecem adimplentes, contribuindo para a previsibilidade dos proventos. Além disso, a estratégia do fundo imobiliário MCRE11 contempla ativos voltados a ganho de capital no médio e longo prazos, equilibrando geração de caixa com oportunidades de valorização.
Movimentações recentes reforçam a disciplina alocativa do fundo. Em outubro, houve a venda do FII Invista BBP a valor de curva, por aproximadamente R$ 107,6 milhões, liberando recursos para novas aquisições e reforço de posições já existentes. O objetivo foi elevar a taxa média da carteira e preservar a distribuição de rendimentos do MCRE11, sem incremento de risco, segundo a gestão.
Entre os destaques, o fundo adquiriu o CRI IBL por R$ 54,9 milhões, a IPCA + 9,70% ao ano, e o CRI BBP por R$ 28,0 milhões, a IPCA + 11,0% ao ano. O MCRE11 também ampliou a exposição aos CRIs Vitacon, com aporte adicional de R$ 33,7 milhões a CDI + 4,1% ao ano, e integralizou R$ 2,0 milhões no CRI MSB Axis, a IPCA + 11,0% ao ano.
Todas as parcelas com vencimento até a divulgação do relatório, referentes a novembro de 2025, foram pagas pelos devedores. Com uma carteira diversificada e foco em crédito estruturado de perfil resiliente, o fundo mantém a estratégia de sustentar a previsibilidade dos proventos, ao mesmo tempo em que busca otimizar a taxa média da carteira e capturar oportunidades de longo prazo.