O fundo imobiliário RZAK11 anunciou a distribuição de dividendos de R$ 1,10 por cota, com pagamento previsto para 19 de dezembro de 2025. O montante corresponde aos resultados de novembro e reforça a consistência da política de distribuições do fundo, voltada a entregar fluxo recorrente aos cotistas. A data-base para ter direito aos proventos foi estabelecida em 12 de dezembro.
Com base na cotação de fechamento de novembro, de R$ 81,36, o valor declarado implica um dividend yield mensal de 1,35%. Além disso, os dividendos do RZAK11 seguem a regra geral dos FIIs e são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que potencializa o retorno líquido do investidor e aumenta a atratividade do produto no mercado secundário.
A estratégia do fundo imobiliário RZAK11 prioriza ativos de crédito privado e operações de securitização, distribuídos em núcleos como renda fixa, direct lending, securitização, carteiras, agronegócio, real estate e infraestrutura. Essa diversificação possibilita gestão ativa, com atenção à pulverização, garantias, indexadores e equilíbrio de risco-retorno, posicionando o RZAK11 entre os FIIs de papel com abordagem técnica e especializada.
No último relatório, a gestão destacou que títulos indexados ao IPCA seguem com carrego mensal reduzido, refletindo a inflação de outubro em 0,09%. Diante disso, a perspectiva é de elevação gradual do índice nos próximos meses, em linha com a sazonalidade, o que tende a favorecer ativos atrelados à inflação. A manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, por sua vez, beneficia a parcela vinculada ao CDI, sustentando os rendimentos correntes.
Como guia para o curto prazo, o fundo manteve o intervalo de distribuição entre R$ 1,00 e R$ 1,20 por cota para os próximos três meses. Adicionalmente, há R$ 0,18 por cota em resultados retidos, funcionando como reserva para suavizar eventuais oscilações e preservar a política de repasses.
Ao fim de outubro, o RZAK11 registrava alocação bruta de 97,56% do patrimônio líquido, evidenciando elevada exposição à sua tese principal. A combinação entre ativos atrelados ao CDI e ao IPCA permite capturar movimentos tanto dos juros quanto da inflação, contribuindo para a estabilidade dos dividendos ao longo do tempo.