O fundo imobiliário EXES11 manteve a distribuição de R$ 0,13 por cota em outubro, repetindo o patamar pelo 10º mês consecutivo. O anúncio, feito em 19 de novembro, indica um dividend yield mensal de 1,33% sobre a cota patrimonial. A estratégia do fundo inclui uma reserva de lucro de R$ 0,07 por cota, utilizada para suavizar oscilações e oferecer previsibilidade aos rendimentos.
Nos últimos 12 meses, o retorno acumulado alcançou 16,94%. Anualizado, o rendimento chega a 17,18%, colocando o EXES11 entre os FIIs de recebíveis com maior yield, segundo a gestora. Essa performance é amparada por uma carteira de CRIs e pela gestão ativa da Éxes, com foco em originação própria e diversificação.
Entre as características do EXES11 estão a classificação como FII de crédito middle grade, portfólio composto integralmente por CRIs de classe única ou sênior e patrimônio líquido de R$ 137,9 milhões no fim de outubro. A carteira é indexada ao IPCA (39,7%) e ao CDI (60,3%), combinação que a gestora pretende manter para equilibrar risco e previsibilidade.
A gestão de risco inclui o uso de Agentes de Medição em operações de término de obra, mecanismo que monitora desembolsos e assegura aderência ao cronograma físico-financeiro. O fundo encerrou outubro com 16 ativos-alvo distribuídos por diversas regiões do país e cerca de 7% do patrimônio em caixa, percentual que deve diminuir com novas alocações.
Distribuição e pipeline do fundo imobiliário EXES11
A gestora segue com pipeline robusto: quatro operações em fase final de análise, incluindo um CRI lastreado na antecipação de recebíveis de loteamento concluído, com taxa estimada de IPCA + 12% ao ano.
Outros três CRIs miram a conclusão de obras de empreendimentos verticais, com remuneração entre CDI + 5% e CDI + 5,5% ao ano; todas originadas internamente pela Éxes.
Além disso, dois novos CRIs estão em negociação: um focado em incorporação vertical, a CDI + 4,5% ao ano, com captação prevista de R$ 43 milhões, e outro atrelado ao IPCA + 13% ao ano, com emissão estimada de R$ 24 milhões. Segundo a gestora, o volume de oportunidades analisadas permanece em nível recorde, reforçando a capacidade de originação própria e a relação risco-retorno do fundo imobiliário.