O fundo imobiliário RBRP11 anunciou a distribuição de R$ 0,40 por cota em dividendos, com pagamento em 12 de dezembro de 2025. O rendimento, isento de IR, refere-se aos resultados de novembro, com data-base no pregão de sexta-feira (5). A distribuição marca o nono mês consecutivo de pagamentos e reforça a consistência da política de proventos do fundo.
Considerando a cotação de fechamento de R$ 52,40 em novembro, o valor corresponde a um dividend yield mensal aproximado de 0,76%. Esse patamar evidencia o desconto do fundo em relação ao seu valor patrimonial e a atratividade da renda recorrente. O RBRP11 mantém foco em imóveis corporativos bem localizados, com contratos de longo prazo.
O portfólio apresenta alta taxa de ocupação e boa adimplência, pilares para sustentar os fluxos de caixa. Entre os destaques, o fundo possui patrimônio líquido de R$ 936,3 milhões e valor patrimonial por cota de R$ 76,88. O P/VPA de 0,69 sugere negociação com desconto relevante ante o valor dos ativos.
A base de investidores supera 59 mil cotistas e a participação no IFIX é de 0,46%, com liquidez média diária acima de R$ 800 mil. Esses indicadores reforçam o perfil institucional e a capacidade de execução da gestão. As métricas de mercado sustentam a percepção de resiliência operacional do fundo.
Movimentações recentes apontam estabilidade: em outubro, não houve operações comerciais no portfólio do fundo imobiliário RBRP11. O principal marco foi a emissão do Habite-se do Edifício Jacks Rabinovich, confirmando que o ativo está pronto para ocupação. Esse avanço amplia o potencial de geração de receitas futuras.
A gestão atualizou o guidance de dividendos para o primeiro semestre de 2026, projetando elevação de 5% na distribuição. Cenários potenciais indicam que o valor pode alcançar R$ 0,52 por cota, condicionados à evolução das locações e realocações no portfólio. As perspectivas são baseadas em negociações recentes e melhorias operacionais.
Por fim, as estimativas refletem informações disponíveis e tendências do mercado, mas não configuram promessa de rentabilidade para os cotistas. A continuidade dos pagamentos de dividendos dependerá do desempenho operacional e das condições macroeconômicas ao longo de 2026.