O fundo imobiliário XPML11 concluiu a venda de sua participação indireta de 23% no Shopping D, recebendo R$ 22,2 milhões após o cumprimento das condições precedentes, incluindo a aprovação do Cade.
O pagamento de R$ 22.243.388,96 foi integralmente liquidado na data de fechamento, e a gestora XP Asset estima ganho de capital de R$ 4.335.143,62 com a operação. A alienação envolve a totalidade das cotas detidas na SYN Laranjeira Empreendimentos Imobiliários, veículo proprietário da fatia do empreendimento.
A gestão calcula potencial de distribuição bruta de aproximadamente R$ 0,07 por cota, condicionado à alocação do resultado aos cotistas. Entre os destaques informados, constam taxa interna de retorno de 29,30% ao ano e participação do ativo inferior a 1% do NOI do portfólio do XPML11. Esses fatores reforçam a disciplina de capital e a priorização de ativos de maior relevância na geração de renda.
Resumo da operação do XPML11
• Valor recebido: R$ 22,2 milhões
• Ganho de capital estimado: R$ 4,3 milhões
• Potencial distribuição por cota: R$ 0,07
• TIR: 29,30% ao ano
• Peso no NOI: inferior a 1%
Antes da conclusão, o fundo havia sinalizado interesse na venda, estimando preço de R$ 22.385.895,19 e ganho de capital próximo de R$ 5,6 milhões. À época, a gestão indicava possibilidade de distribuição adicional de cerca de R$ 0,10 por cota, caso o montante fosse integralmente repassado. Com os números finais, a projeção foi ajustada para R$ 0,07 por cota.
Os indicadores operacionais do Shopping D estavam abaixo da média do portfólio, contribuindo para a decisão. A comercialização do ativo, adquirido em negociação maior envolvendo seis empreendimentos do grupo SYN, está alinhada à estratégia de reciclagem e otimização da carteira. A menor relevância do imóvel no NOI também respaldou o desinvestimento.
A XP Asset afirma que a operação libera recursos para oportunidades com maior potencial de geração de renda e valorização. A destinação do montante seguirá avaliação de mercado e do pipeline de investimentos, podendo ocorrer como distribuição de proventos ou reinvestimento, o que preserva a flexibilidade alocativa do XPML11.
Em síntese, a venda do Shopping D cristaliza um resultado positivo, melhora a qualidade do portfólio e mantém a disciplina de capital. A gestão reforça que a decisão sobre o uso dos recursos considerará as condições de mercado e o objetivo de maximizar o retorno aos cotistas do XPML11.