O SNEL11, fundo imobiliário da Suno Asset focado na construção e locação de usinas fotovoltaicas, registrou em novembro sua segunda melhor marca histórica de liquidez média diária, com volume de R$ 1,513 milhão. O desempenho ficou atrás apenas de setembro, quando o recorde atingiu R$ 1,660 milhão, indicando maior interesse dos investidores e validação da tese de geração de renda com energia solar.
Para a gestora, a evolução do volume negociado sinaliza confiança na estratégia do fundo e no potencial de expansão do portfólio. Na última semana de novembro, o SNEL11 cravou novo pico diário: em 25/11, mais de R$ 3 milhões em cotas trocaram de mãos, reforçando a visibilidade do ativo no mercado secundário. A data coincidiu com o pagamento de dividendos de R$ 0,10 por cota, mantendo a distribuição pelo 17º mês seguido.
Esse mesmo movimento indica que o apetite do mercado por SNEL11 vai além de ganhos pontuais, refletindo uma visão de longo prazo. A próxima Data Com está marcada para 15 de dezembro, enquanto investidores que entraram em 25/11 demonstraram confiança na crescente receita proveniente do aluguel de usinas fotovoltaicas. Para a Suno Asset, o ciclo de maturação operacional do portfólio tende a fortalecer a geração de caixa recorrente.
Recentemente, o relatório gerencial de outubro confirmou a maior receita imobiliária desde a listagem: R$ 3,207 milhões. A gestora ressalta que parte da capacidade instalada ainda não opera em regime econômico pleno, dado o avanço de etapas de ramp-up e a existência de contratos em carência. Nesse período, a geração e o faturamento sobem gradualmente até a estabilização, refletindo a natureza escalonada dos projetos.
Entre as novidades, termina em fevereiro o período de carência das UFVs Petrolina 2 e 4, que passarão a contribuir diretamente para os resultados. Valores de locação acumulados entre a assinatura e o fim da carência serão recebidos pelo SNEL11 ao longo de 2026. No caso da UFV Pirassununga, a cobrança referente à carência contratual com a Safira começa em dezembro de 2025.
A conclusão do ramp-up das usinas Mundo Melhor e São Bento Abade é esperada para o fim de 2025, com impacto de caixa a partir de meados de fevereiro de 2026. A gestora projeta receita imobiliária potencial de R$ 4,870 milhões com a capacidade total instalada, sustentando a continuidade de dividendos e o fortalecimento da tese de energia solar no mercado de FIIs.
