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BRCO11 eleva lucro em 12,2% e paga rendimentos de 8,9% ao ano; confira valores

BRCO11 eleva lucro em 12,2% e paga rendimentos de 8,9% ao ano; confira valores
Lucro do BRCO11 salta 12,2% e dividendos rendem 8,9% ao ano. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário BRCO11 reportou lucro caixa de R$ 15,099 milhões em outubro de 2025, alta de 12,2% frente a setembro, apoiado por receita total de R$ 16,933 milhões e despesas de R$ 1,834 milhão.

A distribuição de R$ 0,87 por cota resultou em dividend yield anualizado de 8,9% no preço de fechamento de outubro, com payout de 91,6% do lucro mensal.

O fundo mantém R$ 27,3 milhões de lucro acumulado não distribuído, ou R$ 1,72 por cota, garantindo flexibilidade para futuras alocações e estabilidade de rendimentos para o cotista do BRCO11.

O desempenho foi influenciado pelo recebimento antecipado da locação do imóvel Bresco Itupeva, vinculado à WestRock, pago em agosto de 2025, reforçando o caixa do período. Em contrapartida, as despesas cresceram com a vacância nos ativos Bresco Embu e Canoas, pressionando custos de manutenção e IPTU.

Desempenho operacional e portfólio do BRCO11

No portfólio, o BRCO11 soma 12 propriedades e 472 mil m² de ABL, com potencial de expansão de até 7%. A receita anual estabilizada supera R$ 159 milhões, com 63% oriunda de ativos last mile, segmento que captura a demanda por entregas rápidas e proximidade de consumidores. Cerca de 30% da receita vem de imóveis em um raio de 25 km de São Paulo, relevando a natureza estratégica dessa praça no ecossistema logístico.

A vacância física é de 7,7%, com prazo médio remanescente (WAULT) de 4,8 anos. Do total, 38% dos contratos são atípicos, reduzindo riscos de rescisão e conferindo previsibilidade de caixa — um pilar para fundos logísticos que priorizam estabilidade.

Qualidade de crédito e padrão dos ativos

Mais de 86% dos inquilinos do FII BRCO11 detêm grau de investimento, com ratings AAA (br) ou AA (br) e equivalentes internacionais, o que mitiga inadimplência e sustenta a resiliência do fluxo de receitas. Entre as 12 propriedades, 11 são classificadas como padrão A+, refletindo especificações elevadas e maior liquidez locatícia no mercado.

A gestora adota atuação ativa, sem RMG e com 100% de participação nos ativos, favorecendo alinhamento de interesses e agilidade nas decisões. O foco em logística e a busca por otimização contínua do portfólio devem apoiar a ocupação, a manutenção de prazos e a rentabilidade recorrente para os cotistas do BRCO11.

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