Artigos sobre Finanças e o Mercado Imobiliário produzidos pelo Funds Explorer
Economia Nacional

Vale a pena investir em CRI? Conheça esse investimento

Uma miniatura de casa aparece em frente a quatro pilhas de moedas em tamanho decrescente mostrando o CRI

O CRI é um título privado emitido por instituições não financeiras. Essa é uma aplicação financeira conservadora e integra a renda fixa. No entanto, pode ser escolhida por todos os perfis de investidor.

A sigla CRI significa Certificado de Recebíveis Imobiliários. A grande vantagem dessa modalidade é a isenção de Imposto de Renda (IR) para pessoa física. Porém, ainda tem outras variáveis importantes.

Entenda melhor como esse investimento funciona. Acompanhe.

O que é CRI?

Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é um título privado da renda fixa. Nesse caso, aplica-se o capital dos investidores especificamente no setor de imóveis.

Na prática, esse papel gera um direito de crédito. Isso porque o investidor tem direito a receber a remuneração acrescida do capital investido.

Apesar de não existir valor mínimo a aplicar, essa exigência pode ser feita. Normalmente, precisa-se investir R$ 1.000 ou mais. No entanto, é possível encontrar por uma quantia mais baixa.

Além disso, a Lei 9.514/1997 regulariza os CRIs. Segundo a legislação, apenas companhias securitizadoras de recebíveis imobiliários emitem esse título. 

Como os CRIs funcionam?

Todo Certificado de Recebível Imobiliário é um título que representa a promessa de um pagamento posterior. Ou seja, a instituição lança o papel no mercado para captar recursos. Em troca, oferece uma remuneração aos investidores.

A vantagem para o emissor é justamente captar o capital de que precisa. Assim, pode fazer investimentos. Para quem aplica o dinheiro, o benefício é a rentabilidade.

Para entender melhor o que é CRI, veja o seguinte exemplo. Uma construtora lança um empreendimento imobiliário. As unidades são colocadas à venda na planta e são vendidas.

No entanto, as parcelas anda precisam ser pagas. Para antecipar a obtenção dos recursos, a construtora contrata uma securitizadora.

Essa empresa transforma as dívidas em títulos de crédito, ou seja, CRIs. Os investidores adquirem esses papéis e a construtora recebe o dinheiro de que precisa.

Assim, a obra é continuada, os compradores recebem sua unidade no prazo correto e os investidores têm seu rendimento. Por isso, é uma relação em que todos ganham.

Características dos títulos

Esses certificados de recebíveis têm alguns detalhes relevantes para os investidores. Os principais são:

Quais são os riscos do Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)?

A aplicação financeira em CRI é bastante segura. Por isso, o risco é baixo. Isso significa que indica-se o título  para todos os perfis de investidor. Especialmente, conservador e moderado. Para investidores arrojados, o investimento serve como forma de diversificar a carteira.

De toda forma, existem alguns pontos arriscados. Os principais são os de:

Ainda assim, o ativo pode ter garantias. As mais comuns são:

Essa é uma forma de reduzir o risco. Outra possibilidade é analisar a classificação de rating do emissor. Isso traz uma segurança a mais para o investidor.

Como funciona a tributação para pessoas jurídicas?

O CRI é isento para pessoas físicas. No entanto, esse investimento exige o pagamento de impostos para pessoas jurídicas. Nesse caso, a cobrança do IR segue a tabela regressiva:

Desse modo, existem vários motivos para escolher o CRI. Porém, vale a pena atentar às taxas, caso seja pessoa jurídica. Assim, você evita que parte do seu rendimento seja corroído.

Sair da versão mobile